José Sócrates, presidente em exercìcio na UE e primeiro-ministro português: "Este é um momento em que se abriram novos caminhos de esperança no ideal europeu. Um projecto que sempre foi generoso nos propósito…

José Sócrates, presidente em exercìcio na UE e primeiro-ministro português:

“Este é um momento em que se abriram novos caminhos de esperança no ideal europeu. Um projecto que sempre foi generoso nos propósitos e ambicioso nos objectivos. Um projecto com provas dadas ao serviço da paz, do desenvolvimento e da afirmação dos valores que partilhamos. Este é um projecto de construção europeia com que muitas gerações sonharam e outros antes de nós ergueram, com sentido e visão de futuro. Mas é esse projecto que queremos, hoje, levar mais longe, reforçar e desenvolver. E é isso o que esperam de nós os povos da Europa, que aqui representamos. O que aqui estamos a fazer já está na História. A História há-de recordar este dia como um dia em que se abriram novos caminhos de esperança ao ideal europeu”.

Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia:

“Nasceu uma nova Europa! Agora é o momento de avançar. A Europa deve enfrentar numerosos desafios, tanto internos como externos, e os nossos cidadãos querem resultados. A globalização é o denominador comum a todos esses desafios. Há que salientar a contribuição excepcional da presidência alemã da União Europeia assim como a determinação e competência da presidência portuguesa.
O Tratado de Lisboa também irá reforçar a democracia e o método comunitário [de tomada de decisões], dando mais competências ao Parlamento Europeu”.

Hans Gert-Pöttering, presidente do Parlamento Europeu:

“A assinatura do Tratado de Lisboa é um maravilhoso presente para a União europeia. Hoje, ao assinarem o Tratado, os Chefes de Estado e de governo – 50 anos depois da assinatura dos Tratados de Roma – estão a ajudar a União Europeia a avançar no seu caminho comum em direcção ao século XXI.
No início do ano ainda se falava de uma crise inultrapassável na União Europeia, mas hoje a UE emerge dessa crise mais forte. Demos um decisivo e convicto passo em direcção à garantia de que os valores da liberdade, paz e prosperidade são possíveis juntos e não em oposição entre si.”

Bernardino Soares, PCP:

“Os deputados do PCP e os deputados portugueses no grupo da Esquerda Unitária Europeia não participaram em quaisquer vaias ou interrupções do primeiro-ministro. A única coisa que fizeram esses deputados foi utilizar uma t-shirt a pedir um referendo e a dizê-lo, no momento próprio, nas suas intervenções”.

Diogo Feio, CDS-PP:

“Congratulamo-nos por ter sido alcançado o acordo e ultrapassado o impasse dentro da União Europeia. É um facto positivo que deve ser assinalado. É necessário assumir uma postura de esperança em relação a este Tratado. Temos como posição de princípio a defesa de consultas populares sempre que estejam em causa transferências significativas de soberania.
O partido vai agora analisar o acordo e discuti-lo com personalidades políticas e da sociedade, empresários e especialistas nestas matérias para ver se essa questão está aqui em causa”.