Mafalda Arnauth, Fernando Tordo, Zé Diogo Quintela, Paulo Gonzo, Lúcia Moniz são alguns dos artistas que participam em “Frágil”, um CD para alertar os portugueses para o drama humanitário que se vive em Darfur. A Amnistia Internacional de Portugal, em parceria com outras entidades, aliou-se à Campanha por Darfur.

Segundo Lúcia Justino, voluntária da Amnistia Internacional, coordenar tantos talentos em prol de uma causa comum não foi difícil. Todos se mostraram, desde início, abertos a esta iniciativa. “Em conversa com o Fernando Tordo, na apresentação do CD, ele disse-me que se a voz dele servir para chamar a atenção, então ele não hesita em usá-la”, conta ao JPN.

O nome deste CD é a tradução para português de “Fragile”, uma conhecida canção de Sting.

A semelhança do disco “Make Some Noise”, que juntou vários artistas internacionais, as receitas de “Frágil” vão ser encaminhados para o Sudão. Vão ajudar na construção de uma escola em Nyala, uma região dizimada pelo conflito na região.

Lúcia Justino acredita que o povo português não é indiferente a esta causa. “Darfur é mais longe e, por isso, mais distante que, por exemplo, Timor e todo o seu drama, mas assim que vêem mulheres e crianças a sofrer maus-tratos emocionam-se. O povo português é um povo solidário, mas sem lamechices”.