O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) aplicou hoje, quarta-feira, a prisão preventiva a quatro dos 11 suspeitos da violência na noite portuense detidos na operação “Noite Branca”, domingo.

A medida de coacção foi aplicada a Bruno Pinto, ou “Pidá”, como é conhecido, alegado cabecilha do gangue da Ribeira, e mais três membros: Mauro Santos, Fernando Martins (de alcunha “Beckham”) e Ângelo Miguel Ferreira. Um outro arguido ouvido hoje saiu em liberdade, sob termo de identidade e residência.

““Pidá”, que terá de aguardar julgamento em prisão preventiva, nega os crimes que lhe são atribuídos, como o assassinato do empresário Aurélio Palha e do segurança Ilídio Correia e nove homicídios tentados.

A Polícia Judiciária do Porto deteve estes suspeitos na sequência da operação “Noite Branca”, da qual resultaram 14 detenções (três dos detidos foram libertados logo no domingo, após o primeiro interrogatório policial). Os indivíduos são suspeitos dos crimes de terrorismo, associação criminosa, homicídio voluntário, tráfico de estupefacientes, recepção e detenção de armas proibidas.