Estágios curriculares e profissionais, projectos de investigação, prémios aos melhores alunos e disciplinas sobre áreas de comum interesse. São alguns dos pontos que constam do protocolo, firmado terça-feira, entre a Qimonda Portugal e cinco instituições de ensino superior portuguesas.

O protocolo formaliza uma ligação que já acontecia entre a Qimonda e as universidades de Aveiro, Minho, Nova de Lisboa e Porto e o Instituto Superior de Engenharia do Porto.

Em 2007, a fábrica de produtos de memórias abriu 80 estágios profissionais, 90% dos quais resultaram em contratação, revelou Armando Tavares, presidente da empresa com sede em Vila do Conde.

O protocolo não determina metas no que toca ao número de estágios a conceder, mas, segundo Armando Tavares, o mais importante é “ajudar à formação dos novos engenheiros”.

“Trabalhamos com as universidades no desenvolvimento de cadeiras que permitem que esses engenheiros fiquem com uma formação mais adequada às nossas necessidades, o que obviamente aumenta a possibilidade de virem a ser contratados por nós”, explicou.

Empregabilidade

“Representa mais uma demonstração de que a Universidade do Porto está empenhada na colaboração com as empresas. Significa também uma oportunidade para treinar os seus estudantes e ao mesmo tempo preocupar-se também com a sua empregabilidade”, afirmou o reitor Marques dos Santos, que salientou a importância da “experiência anterior de cooperação” entre a Qimonda e universidade.

Fundada em 1996, a Qimonda Portugal é a segunda maior exportadora do país. A unidade de Vila do Conde é a única fábrica de semicondutores em Portugal e a maior da Europa na montagem e teste de produtos de memórias. É responsável pela produção de 7% do volume mundial de memórias DRAM destinadas à integração em computadores e aparelhos como leitores de mp3 e máquinas fotográficas.