Um pouco por todo o mundo tiveram lugar, esta segunda-feira, acções de protesto contra a violação dos direitos humanos no Tibete, no dia em que se celebra o 49º aniversário da revolta do povo tibetano.

Segundo os organizadores em Portugal, a marcha de protesto mundial teve como objectivo denunciar a política do governo chinês, país que tem vindo a proceder a um “genocídio étnico e cultural no Tibete que viola os direitos humanos daquele povo”.

Em Portugal, a organização do protesto esteve entregue à União Budista Portuguesa (UBP) e à Songsten – Casa da Cultura do Tibete, contando, também, com o apoio da Amnistia Internacional.

“Todos os povos devem ter liberdade política e religiosa”

Paulo Borges, presidente da UBP, afirma que o principal objectivo dos protestos é tentar chamar a atenção do povo português para o genocídio de que os tibetano tem sido alvo, alertando também para a necessidade de divulgar a causa.

Para Paulo Borges, existe cada vez mais uma maior consciencialização do povo português quanto a causas humanitárias. O presidente da UBP acredita que Portugal está mais alerta para as questões relacionadas com os direitos humanos, não só do Tibete, como de todo o mundo.

As acções de protesto aconteceram no mesmo dia em que 100 tibetanos exilados começaram uma marcha pacífica de regresso ao Tibete, desde a Índia, inspirada na Marcha do Sal de Mahatma Ghandi.

Lisboa, Porto e Funchal, foram os locais de concentração em Portugal, ainda que na Praça dos Leões, no Porto, à hora esperada, fossem poucos os manifestantes presentes.