Está a decorrer a 13ª edição da Semana Internacional do cérebro, dinamizada pela Dana Alliance for Brain Initiatives. Em Portugal, a Sociedade Portuguesa de Neurociências, em parceria com a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica (Ciência Viva), vai, até 16 de Março, desenvolver várias actividades por todo o país. O objectivo é divulgar junto do público os progressos e benefícios da investigação cientí­fica na área das neurociências.

Sessões no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, acções em museus e nos centros de Ciência Viva e conferências em universidades são algumas das iniciativas que vão decorrer de norte a sul do paí­s.

Actividades na FMUP, ICBAS e IBMC

No norte, a Faculdade de Medicina do Porto – Instituto de Histologia e Embriologia (IHE), o Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) e o Instituto de Ciências Abel Salazar (ICBAS) abrem as portas dos laboratórios aos alunos do ensino preparatório e secundário até ao final do mês.

Isaura Tavares, investigadora no IHE, pretende que os alunos que visitem os laboratórios conheçam um pouco melhor as actividades relacionadas com a dor, através de simples experiências como por exemplo, a observação de material ao microscópio.

Outra das iniciativas, indica a investigadora do IHE, consiste na ida dos neurocientistas às escolas para realizar seminários relacionados com o processamento da dor. Os alunos do 5º ao 12 º ano de escolaridade vão ter a possibilidade de conhecer os efeitos da droga e do stress no cérebro.

No Instituto Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, os alunos vão poder conhecer de perto a investigação “Avaliação da actividade nervosa – Condução eléctrica e anestesia” através de experiências muito simples, esclarece a investigadora Laura Oliveira. O ICBAS teve de recusar inscrições de alguns estabelecimentos de ensino porque a adesão aos “Laboratórios abertos” e “Os neurocientistas vão às escolas” superou as expectativas.

Já os investigadores do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) propuseram à Sociedade Portuguesa de Neurociências a possibilidade de se deslocarem às escolas para dar a conhecer aos alunos do ensino secundário os efeitos das lesões do sistema nervoso, explica a investigadora Mónica Mendes Sousa.