O Benfica joga esta quarta-feira no Coliseu Alfonso Pérez, em Madrid, uma cartada decisiva para a sua permanência nas competições europeias. Os encarnados defrontam o Getafe num encontro referente à segunda mão dos oitavos-de-final da Taça UEFA. O Benfica traz uma desvantagem de 2-1, após a derrota no Estádio da Luz. A equipa da Luz tem de marcar dois golos para se qualificar.

O clube da Luz atravessa uma fase complicada após a saída de José António Camacho. O seu substituto até ao final da época é Fernando Chalana, um ex-jogador do clube. Na hora da despedida do treinador espanhol, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, declarou em conferência que o clube “já soube resolver problemas mais graves que este”.

Dura tradição

O Benfica não vence um clube espanhol há 25 anos. As eliminatórias recentes frente a clubes espanhóis saldaram-se por derrotas frente ao Barcelona FC, em 2006, e Espanhol de Barcelona, em 2007.

Fernando Chalana já terá ao seu dispor Petit e Maxi Pereira, de regresso após lesão. Os médios devem ter a companhia de Nélson e Katsouranis, que cumpriram castigo para o jogo da Liga frente ao União de Leiria. Makukula também volta aos convocados mas deve ficar no banco de suplentes. Zoro e Nuno Assis são as baixas por lesão para além de Cardozo, suspenso.

Em conferência de imprensa, Chalana revelou-se “tranquilo” pois “está habituado a este tipo de jogos”. O novo treiandor encarnado revelou que “tem muita vontade de ganhar”. Ao contrário do seu antecessor, José António Camacho, Chalana vê os seus jogadores “motivados” para alcançar o objectivo.

A equipa do Getafe encontra-se com muitas ausências para a partida frente ao Benfica. Mickael Laudrup, treinador do Getafe, afirmou, em conferência de imprensa, que a estratégia dos espanhóis deve passar por “lutar pela posse de bola e retira iniciativa de jogo ao Benfica”. O dinamarquês considera que “a eliminatória não está ganha” apesar da “boa vantagem” obtida na primeira mão.

Olenguer, capitão do Getafe, revelou-se prudente na antevisão do jogo. Segundo Oleguer, o Benfica “não é uma equipa qualquer”.