A ministra da Saúde, Ana Jorge, admitiu esta terça-feira ter herdado uma das pastas mais “difíceis e complexas” da governação, considerando existirem “demasiadas portas abertas e poucas portas de qualidade”.

Ana Jorge, que falava após uma sessão de apresentação dos resultados de 2007 do Hospital de S. João, declarou que o Ministério da Saúde é complexo porque é “dos poucos que tem os serviços abertos 365 dias, sete dias por semana, 24 horas por dia e porque trata da vida das pessoas”.

A ministra, empossada em Janeiro, garantiu que a reorganização dos serviços de saúde é para prosseguir quando os meios alternativos de socorro, inscritos nos protocolos, assinados com as autarquias, estiverem no terreno, sublinhando ainda que o Serviço Nacional de Saúde “está para durar”.

“São mudanças que levam tempo a ser entendidas”, sublinhou. As “medidas impopulares” são “difíceis, mas necessárias para a requalificação do sistema”.