O presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP), Rui Rio, acredita que o Grande Prémio Histórico do Porto “tem um potencial enorme” e que pode vir a tornar-se “numa referência, pelo menos a nível europeu”.
Durante o lançamento do livro oficial da edição de 2007 das corridas no Circuito da Boavista. “Racing Boavista 2007”, de Francisco Santos, o autarca salientou a importância da prova, relançada em 2005 depois de 45 anos sem actividade, para a cidade. “Não é o Vinho do Porto, nem o Futebol Clube do Porto, mas é já uma marca da cidade”, defendeu.
O livro, apresentado esta terça-feira, evoca a emoção das provas do World Touring Car Championship e do Grande Prémio Histórico do Porto e conta com imagens de fotógrafos internacionais. Segundo o autor, é uma obra “ao gosto do público português, que é pouco leitor e gosta mais de ver fotos”. Estará disponível em livrarias e quiosques.
Projectar o nome da cidade
David Cabral, da organização do evento de 2007, considera que as provas “projectaram o nome da cidade no universo automobilístico” e também a nível turístico. “Foram horas de reportagens transmitidas, com imagens da cidade. Foi muito mais do que uma prova de automóveis”, sublinhou. É já garantido que o circuito vai receber a prova de WTCC em 2009.
“Este é um projecto muito importante para o norte e para Portugal, a nível internacional”, declarou Tiago Monteiro, piloto de Fórmula 1 que participou na prova do WTCC, também presente. “Foi muito importante para mim correr no Porto, foi a primeira vez que corri em casa”, acrescentou.
“Casar a história com a modernidade” no Porto
Depois da primeira edição das corridas, em 2005, foram feitos alguns melhoramentos no circuito, como o alargamento da Circunvalação. “O segredo do Circuito da Boavista é casar a história e a tradição com a modernidade”, declarou Rui Rio.
Segundo o autarca, esta é a linha de acção aplicada a outros projectos, como os da reabilitação do Pavilhão Rosa Mota e do Mercado do Bom Sucesso. “Mas ainda há pessoas que dizem que o Porto está parado”, atirou.
