Depois de ter recebido o relatório do estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) [PDF], o Governo anunciou que a nova travessia sobre o Tejo passa pela solução Chelas-Barreiro, decisão aprovada esta quinta-feira pelo Conselho de Ministros.

No início de Fevereiro, o ministro das Obras Públicas Transportes e Telecomunicações, Mário Lino, mandatou o LNEC para elaborar, no prazo de 45 dias, um relatório de avaliação comparativa das alternativas existentes na travessia ferroviária do Tejo na Área Metropolitana de Lisboa. Chelas-Barreiro e Beato-Montijo eram as opções em causa, mas a escolha acabou por recair para a primeira.

Na hora do anúncio, Mário Lino afirmou que a “ligação Chelas-Barreiro apresenta-se claramente como a mais favorável”.

A nova ponte terá perto de 13 quilómetros, com um tráfego rodoviário e ferroviário, permitindo a passagem do comboio convencional e de alta velocidade. Terá um custo estimado em 1700 milhões de euros, sendo que 600 milhões estão destinados para a alta velocidade.

Ponte deverá estar pronta em 2013

A nova travessia sobre o Tejo, com uma extensão de 13 quilómetros (sete sobre o Rio Tejo), terá um custo de 1.700 milhões de euros, verba que contempla 600 milhões para a alta velocidade e 500 milhões para o tabuleiro rodoviário.

O projecto prevê uma ponte com seis vias, quatro ferroviárias (duas para a alta velocidade e duas para a rede convencional) e duas vias rodoviárias (com três faixas de rodagem). A ponte vai permitir cumprir a ligação em comboio de alta velocidade no tempo de 2h45.