A área metropolitana do Porto vai contar com mais de 30 creches e instalações de apoio a idosos. As novas instituições vão ser construídas no âmbito da segunda fase do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) e são fruto de um investimento global de cerca de 14 milhões de euros.
A assinatura dos contratos com as entidades candidatas para a segunda fase do programa realizou-se, na passada sexta-feira, no Governo Civil do Porto, e contou com a presença do ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, José Vieira da Silva, do secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, e da governadora civil do Porto, Isabel Oneto.
Depois da assinatura dos contratos, Vieira da Silva sublinhou a importância do programa PARES para “reduzir as situações de assimetria entre as várias zonas do país”, principalmente ao nível de creches, “o equipamento social onde os níveis de insuficiência eram mais significativos”. O ministro acredita que até 2010 a taxa de cobertura de creches a nível nacional vai ser correspondente à média europeia, cerca de 33%.
Segundo Vieira da Silva, a segunda fase do programa Pares tem, “pela primeira vez”, a intenção de aumentar o emprego. O ministro espera que, com as 39 candidaturas aprovadas para o Porto, sejam criados mais de 658 postos de trabalho.
O governante sublinhou que foi lançada uma terceira fase do programa PARES apenas para novas creches nas áreas do Porto e de Lisboa. Segundo Vieira da Silva, as instituições de apoio à primeira infância nas duas regiões ainda se encontravam longe do objectivo de alcançar a taxa de cobertura europeia de 33%. Foram, assim, recebidas 41 candidaturas para novas creches na área metropolitana do Porto para colmatar necessidades. Os projectos encontram-se agora em fase de apreciação.