Os resultados da reunião de sexta-feira entre os dois sindicatos, a administração da Yazaki Saltano e representante do Ministério do Trabalho, no Porto, foram divulgados aos trabalhadores segunda-feira, em plenário. Os trabalhadores concordaram com os valores das indemnizações a ser pagas pela empresa.

Os trabalhadores da fábrica de Gaia que vão ficar sem os seus postos de trabalho no final deste mês vão receber de indemnização 1,75 salários por cada ano de trabalho, o pagamento dos 60 dias de trabalho nocturno pela falta de aviso prévio, o pagamento de um bónus de 1.500 euros pelo cumprimento da qualidade do trabalho até ao final do mês e a cobertura do seguro de saúde até ao final do ano.

Os postos de atendimento, aconselhamento profissional e de pré-inscrição no Centro de Emprego liderados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e pelo Instituto de Apoio às Pequenos e Médias Empresas e ao Investimentos (IAPMEI) já estão em funcionamento desde segunda-feira na fábrica de Gaia. “São cinco ou seis postos de atendimento que estão completos”, esclareceu ao JPN Rui Fidalgo, do Sindicato Nacional de Indústria e Energia (SINDEL).

Segundo a administração da Yazaki Saltano, o Gabinete de Apoio Social e Profissional (GASP), destinado a criar oportunidades de emprego e de apoio aos trabalhadores já tem 320 ofertas de emprego disponíveis para outras empresas no concelho de Vila Nova de Gaia e arredores. 25 trabalhadores serão integrados na Yazaki de Ovar. O sindicalista confirmou ao JPN que já existem algumas colocações, “umas melhores e outras piores”.