O Ministério da Saúde espanhol emitiu um comunicado no qual desaconselha o consumo dos produtos da Herbalife. O governo espanhol justificou a medida com a notificação de nove casos de toxicidade hepática detectados entre 2003 e 2007.
A marca comercializa “chás, batidos e cremes” que integram “planos de emagrecimentos ou de aumento de massa muscular”, como referiu ao JPN Cláudio Galinha, distribuidor independente da Herbalife. Cláudio Galinha salientou, contudo, que os produtos são apenas “suplementos alimentares que não substituem as refeições”.
O ministro da Agricultura, Jaime Silva, aconselhou os portugueses a serem “prudentes” quando ingerem suplementos alimentares que são “produtos naturais concentrados”, sobretudo quando sabem que têm “componentes com efeitos dietéticos”. A ingestão destes produtos exige “precaução” e “aconselhamento de um médico ou nutricionista”.
Jaime Silva alertou ainda para a influência perigosa das campanhas publicitárias. “Temos de olhar para estes suplementos alimentares não por aquilo que a publicidade diz, mas pelo que está escrito no rótulo”, referiu à margem da assinatura de seis protocolos no âmbito da defesa da floresta contra incêndio.
O ministro da Agricultura fez, também, questão de diferenciar o caso de alerta espanhol sobre a Herbalife da suspensão de venda de Depuralina ordenada pelo governo português, no inicio do mês de Abril. Portugal emitiu, na altura, um comunicado para a União Europeia a informar dos casos notificados, enquanto o governo espanhol desaconselhou, apenas, o consumo abusivo dos suplementos alimentares concentrados.