O ministro da Agricultura, Jaime Silva, afirmou, esta segunda-feira, que a produção e comercialização de vinhos verdes nacionais estão no bom caminho, como resultado da “política que o Governo quis que fosse para a frente de reduzir as comissões vitivinícolas de quinze para sete ou oito”.

“Dia grande” para os vinhos verdes

Jaime Silva referiu-se a este dia como um “dia grande” para os vinhos verdes elogiando a criação da Viniverde, um projecto das sete adegas que compõem a Regiverde e em tudo idêntico ao que foi adoptado no sector leiteiro, com a criação da Lactogal. A sociedade tem como objectivo a gestão das massas vínicas das adegas cooperativas que lhe estão associadas e intervir no mercado como qualquer operador privado.

“Hoje é de facto um dia grande porque é a primeira grande iniciativa de sete adegas que, não se fundindo, conseguiram criar uma entidade empresarial, mantendo o seu espírito corporativo. É um dia positivo e por isso vim cá apadrinhar e simultaneamente também felicitar a comissão vitivinícola dos verdes”, considerou o ministro.

Sector dos vinhos é um caso de sucesso

No Salão Nobre da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes fez-se um balanço desde a criação da Regiverde em 1993 e perspectivou-se o futuro com a criação da Viniverde.

Jaime Silva teceu rasgados elogios ao projecto e elegeu a viticultura como um dos casos de sucesso da agricultura portuguesa, onde as exportações têm subido mais nos últimos anos.

“Muitas vezes falamos da agricultura portuguesa como um sector de crise. O sector dos vinhos tem mostrado o contrário, que vale a pena investir, desde que saibamos investir correctamente ganhando dimensão e competitividade promovendo os nossos vinhos. O balanço deste ano é francamente positivo. Os verdes já não estão em crise. Os verdes aumentaram as exportações em 12%”, finalizou.