A assembleia geral extraordinária da Liga de Clubes, que reuniu, esta sexta-feira, 26 dos 32 clubes do futebol profissional, terminou sem grandes novidades. O requerimento da União de Leiria, que pretende ver punidos os clubes que não cumprem as obrigações exigidas pelos regulamentos, apesar de discutido, não passou disso por não estar na ordem do dia.

Jorge Pereira, representante da União de Leiria confirmou que o “assunto foi falado” e que “esta reunião foi a Primavera do futebol português”. O dirigente leiriense acusou os clubes de “não calçarem os sapatos à sua medida”, situação que garantiu “não continuará a suceder”. Jorge Pereira deixou claro que “este requerimento nada tem a ver com classificações” e que já “muitos clubes se juntaram à União de Leiria”.

Sobre este assunto, Valentim Loureiro, presidente da mesa de assembleia, disse que “não foi votado porque não estava na ordem do dia” e que nada tinha a ver com o facto da União de Leiria não ter as quotas em dia.

Relativamente às denúncias do Benfica relativas às arbitragens que, aliás, motivaram esta assembleia extraordinária, Valentim Loureiro afirmou que “tudo correu dentro de grande tranquilidade” e que “as explicações pedidas pelos outros clubes foram prestadas”.

Sobre este assunto, Paulo Gonçalves, representante do Benfica, lamentou “que a acta da última assembleia não tivesse estado à disposição dos clubes”, tal como o clube da Luz tinha pedido.