Pela segunda vez em menos de meio ano, a Bolsa Virtual de Emprego Universia abre as portas aos cibernautas em fase final de curso ou recém-licenciados. Num universo 3D, a feira tem ainda como principais atractivos os vídeos e os sons disponibilizados pelas empresas e tem como novidades o chat colóquio e as conferências online e em directo.

Representadas estão 34 empresas e 17 universidades portuguesas, com o objectivo primordial de contrariar os resultados estatísticos do desemprego nos licenciados ao “criar uma auto-estrada de congregação entre três realidades: empresas, universidades e o mercado”, como explicou ao JPN o director-geral da Universia Portugal, Pedro Monteiro. “É urgente inserir os jovens no mercado do trabalho, quando o desemprego é cada vez maior”, frisou o responsável.

A ideia, importada da vizinha Espanha e adaptada à realidade portuguesa, faz parte de uma rede de 11 países constituída por 1.070 universidades. Em termos genéricos, um finalista ou um licenciado acede ao site da feira para conhecer melhor o trabalho de uma empresa, saber mais sobre o perfil da entidade e até receber conselhos de emprego.

O cibernauta pode ainda passear pelos diversos stands, fazer um teste de orientação para cingir a procura e deixar o currículo num formato uniformizado e disponível a todos os empregadores.

A feira tem as portas abertas até ao próximo dia 25. Na edição anterior do evento, realizada no passado mês de Dezembro, os números excederam as expectativas, visto que mais de 65 mil utilizadores visitaram a feira e 13 mil inscreveram-se, o que representa cerca de mil currículos por dia.