A zona da Ribeira do Porto vai passar a usufruir do sistema de videovigilância já a partir de Junho, afirmou esta segunda-feira ao JPN o presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto (ABZHP), António Fonseca.
Após sucessivos adiamentos (a entrada em funcionamento do sistema chegou a estar prevista para Janeiro), António Fonseca garantiu que “todos os problemas burocráticos estão resolvidos”, referindo-se aos contratos com a EDP e ao facto de dois dos locais escolhidos para colocar as câmaras terem sido recusados.
A ABZHP queria colocar duas das 14 câmaras em dois postes de iluminação na Praça da Ribeira e no Largo do Terreiro. Face à recusa da EDP, as duas câmaras vão ser agora colocadas no edifício do Hotel Carlton, na Praça da Ribeira, e no consulado da Suécia, situado no Largo do Terreiro.
António Fonseca afirmou que “o facto de o projecto ter sido pioneiro dificultou o processo”, tornando-o moroso. Teceu ainda críticas à EDP devido às exigências iniciais, que obrigaram a associação, responsável pelo projecto, a fazer um contrato por cada câmara de videovigilância, apesar de a Câmara do Porto ter autorizado a utilização da rede pública de electricidade.
O custo de cada contrato situou-se “entre 500 a 600 euros cada um”, valor que o presidente da ABZHP considera ser elevado e que se deve à posição de “monopólio” que a EDP ocupa. Para António Fonseca, o custo deveria ter sido mais baixo porque se trata de “um serviço público”.
Para o processo estar concluído, falta apenas “construir todo o equipamento necessário que vai fazer a ligação do ramal [situado na Câmara do Porto] até ao local onde estão instaladas as câmaras de videovigilância”.