O ministro da Economia, Manuel Pinho, enviou esta terça-feira uma carta para a Comissão Europeia e para o Conselho Europeu, a pedir que sejam encontradas medidas de curto e médio prazo com o objectivo de diminuir os efeitos negativos que advêm das subidas consecutivas do preço dos combustíveis.

Segundo o comunicado do ministério, a “subida do preço do petróleo está a ter um efeito negativo sobre a economia europeia e dos países europeus a diversos níveis, com impactos preocupantes no crescimento económico, no poder de compra das famílias e na competitividade das empresas, em particular sobre as PME, que são a espinha dorsal da economia europeia”.

Apesar de solicitar respostas rápidas para o problema que o aumento dos preços dos combustíveis está a trazer à economia portuguesa, o ministro da Economia refere algumas medidas já tomadas que, a médio prazo, poderão combater os efeitos da subida do preço do petróleo.

“No que respeita ao médio prazo, temos vindo a trabalhar no aumento da eficiência energética, da modernização do sistema de transportes, da criação de um mercado único da energia, da maior utilização de energias renováveis e numa política industrial sustentável. Tratam-se de boas soluções que temos de desenvolver rapidamente”, diz Manuel Pinho, no comunicado.

Combustíveis voltam a aumentar

Os preços dos combustíveis em Portugal voltaram a subir às 00h00 desta quarta-feira. A Galp aumentou 0,7 cêntimos na gasolina e no gasóleo, enquanto na Repsol os combustíveis ficaram meio cêntimo mais caros.