grafico_eleicoes_final.jpgResultados actuais, segundo a AP

Depois de mais de 17 meses de corrida pela nomeação democrata às eleições presidenciais de Novembro, Barack Obama finalmente alcançou o número de delegados necessário para ser o candidato do partido contra o republicano John McCain. Com a vitória no estado do Montana, a par de um elevado número de superdelegados que anunciou o seu apoio a Obama esta terça-feira, o senador do Illinois conseguiu a vitória.

“Esta noite, posso estar perante vocês e dizer que serei o nomeado do Partido Democrático para presidente dos Estados Unidos”, afirmou Obama, citado pela AFP. “Esta noite, marcamos o fim de uma jornada histórica com o começo de outra. Uma jornada que vai trazer um novo e melhor dia para a América”.

Pela primeira vez na história dos EUA, um afro-americano tem fortes hipóteses de chegar à Casa Branca e é o candidato de um dos dois maiores partidos. A competição pela nomeação democrata entre Barack Obama e Hillary Clinton foi das mais renhidas e prolongadas de sempre. Desde 1928, segundo a revista “The Economist”, que não há uma corrida às presidenciais sem a participação de um presidente ou vice-presidente no poder.

A senadora Clinton, que não se retirou da campanha, afirmou que pretende que os “18 milhões de americanos” que votaram por ela “sejam respeitados”. Segundo a AP, a antiga primeira dama mostrou-se aberta à possibilidade de ocupar a posição de vice-presidente de Obama nas eleições gerais, se isso for dos interesses do partido.

“Tem sido uma honra competir nas primárias com ele, tal como tem sido uma honra tratá-lo por meu amigo”, afirmou Clinton, citada pelo “New York Times”.