Conheça os premiados
Conheça todos os premiados do X Porto Cartoon World Festival.
A partir de sexta-feira, o Porto Cartoon assinala 10 anos de vida com a maior edição de sempre, em número de trabalhos (400), países participantes (70), espaços – desde o Museu Nacional de Imprensa (MNI), no Porto, a cafés, livrarias e outros locais da cidade – e área de exposição (mais de 800 metros quadrados).
Esta edição, que poderá ser vista até 31 de Dezembro, é dedicada ao tema dos direitos humanos. O primeiro prémio foi atribuído pela primeira vez a um português, Augusto Cid, com um trabalho que alude aos Jogos Olímpicos de Pequim e ao Tibete, temas recorrentes nesta edição.
Entre os trabalhos há, por exemplo, uma bola de futebol sob o efeito de doping, um símbolo dos Jogos Olímpicos de Pequim em que um dos anéis é feito de arame farpado, uma câmara de videovigilância numa ilha minúscula, caricaturas de Sarkozy, Condoleezza Rice e Bin Laden e uma gigantesca cabeça-pistola apontada a um jornalista.
Várias extensões
Luís Humberto Marcos, director do MNI, assume a ambição de fazer do Porto a “capital do cartune”. Para esse objectivo vão contribuir as várias extensões do festival, como a Festa da Caricatura, na Avenida dos Aliados, no próximo fim-de-semana, e uma exposição no centro comercial Dolce Vita com trabalhos do cartunista brasileiro Ronaldo (vencedor do Prémio do Público do edição anterior), patente a partir de sábado até 31 de Julho.
No Museu Nacional de Imprensa, para além dos vencedores e dos vários trabalhos seleccionados (o júri analisou cerca de 2 mil desenhos de mais de 500 artistas), há ainda uma exposição com 30 trabalhos originais de Honoré Daumier, caricaturista francês do século XIX, e uma mostra em parceria com a Amnistia Internacional, com 30 ilustrações e um filme sobre os artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que celebra este ano o sexagésimo aniversário.
O Porto Cartoon é considerado pela Federação Internacional de Organizações de Cartoon um dos três principais festivais de desenho humorístico do mundo. “É o que tem movido a internacionalização do museu”, reconhece Humberto Marcos.