Sea Life no mundo

Os centros Sea Life estão espalhados por toda a Europa, em países como Espanha, França, Reino Unido e Alemanha, e também nos Estados Unidos.

Sea Life Center é o nome do investimento que será feito pelo grupo Merlin Entertainments, na cidade do Porto, uma construção feita de raiz atrás do café “Bela Cruz”, na Foz. São mil e 300 metros quadrados de área coberta onde se irão poder ver peixes, tubarões e outras espécies marinhas.

O investimento de dez milhões de euros conta com uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), uma vez que, segundo o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, este é um projecto do interesse do país. “Com este projecto acende-se uma luz que o país já não vê há muito. Vem trazer ânimo ao Porto e a todo o país”, afirmou.

O vereador do Urbanismo, Lino Ferreira, acrescentou que este investimento irá criar 100 postos de trabalho directos. Só entre 1927 e 1965 o Porto teve um aquário, o Augusto Nobre, situado na Praia do Homem do Leme.

A Câmara do Porto irá levar a reunião do executivo, terça-feira, uma proposta para ceder os terrenos, em direito de superfície, por 30 anos, recebendo uma renda de 20 mil euros por ano, a partir de 1 de Janeiro de 2014. “[Nessa data] Tenho a certeza que não estarei cá”, disse Rui Rio, explicando que a única herança que quer deixar são receitas e não despesas.

Os promotores da construção deste espaço terão ainda que construir uma área de lagos e jardins com cerca de 4.500 metros quadrados para que se faça um alargamento do Parque da Cidade. “A câmara impôs ao promotor esta construção para que seja feita uma transição paisagística harmoniosa entre o edifício e a zona do Parque que já existe”, referiu Rio.

Turismo e educação

O projecto tem como objectivo ganhar competitividade no sector do turismo. “Ao nível do turismo já podemos apostar mais porque a cidade tem equipamentos para tal”, disse Rui Rio.

Para além do desenvolvimento económico e turístico, o Sea Life Center pretende ter também um papel importante na educação. “O promotor terá que disponibilizar à câmara todos os anos 2500 bilhetes para que todos os alunos das escolas do ensino básico, filhos de ricos ou pobres, possam visitar o Sea Life Center“, explicou o autarca.

“Não ando à procura de obras emblemáticas nem de estádios em meu nome. Ando à procura do desenvolvimento harmonioso”, frisou.