Para o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, não foi preciso procurar além de Carlos Queiroz. “Ele foi a primeira opção”, afirmou o presidente FPF no início da apresentação do novo seleccionador português, esta quarta-feira.

Carlos Queiroz disse sentir uma “grande emoção e alegria” por estar novamente nos quadros da selecção. O novo seleccionador português afirmou, também, que os próximos anos são “um grande desafio” que tem pela frente.

Em conferência de imprensa, questionado pela célebre frase sobre a “porcaria” existente na FPF há 15 anos, Queiroz não se prolongou sobre o assunto: “Estou muito mais interessado em viver para o futuro do que pensar no passado”.

O currículo de Queiroz

Carlos Queiroz já havia ocupado o cargo de treinador da selecção principal no início da década de 90, depois de ter levado os sub-20 a dois títulos mundiais, em Riade, na Arábia Saudita, e em Lisboa.

No entanto, o contrato não durou muito e acabou de forma conflituosa em 1993 quando, em Itália, depois de a selecção ter sido colocada de fora do Mundial do ano seguinte, Queiroz afirmou que era preciso “varrer toda a porcaria” existente na Federação Portuguesa de Futebol.

Depois de ter orientado o Sporting durante um ano, o treinador português esteve nos Estados Unidos da América, no Japão, nos Emirados Árabes Unidos e na África do Sul. Após uma época complicada como treinador principal do Real Madrid, em 2003, passou a adjunto de Alex Ferguson no Manchester United, onde permaneceu até à última temporada.

Quinze anos depois, Carlos Queiroz assinou com a FPF por quatro anos e, além das funções de seleccionador principal, o treinador vai também ser responsável por todos os escalões de formação.