Começa esta quinta-feira a sexta edição do Festival Marés Vivas, em Vila Nova de Gaia, mais propriamente junto ao rio Douro, entre a Afurada e o Cabedelo. Três dias de festival e dois palcos numa tentativa de colocar o evento ao nível dos outros festivais de Verão.

O primeiro dia é marcado por sonoridades reminiscentes dos anos 80. Os grandes nomes da noite vêm de Inglaterra: Sisters of Mercy e Peter Murphy. Ao fim da tarde, no palco Novos Portugueses / Rádio Comercial, actuam os Klepht e os mais veteranos Tara Perdida.

À noite, a banda sueca Shout Out Louds apresenta o seu segundo trabalho “Our Ill Wills”. Com influências de grupos como The Cure e Echo & the Bunnymen, está lançado o mote para os restantes concertos. Seguem-se, assim, os emblemáticos Sisters of Mercy, que contam com uma carreira de quase 30 anos.

A noite termina com o regresso de Peter Murphy, depois de ter esgotado o Pavilhão Municipal de Gaia, em Novembro de 2007. Apesar do sucesso na carreira a solo, Peter Murphy será sempre mais conhecido como o vocalista dos míticos Bauhaus. É dele a voz que contribuiu para o culto de uma das bandas mais marcantes dos anos 80.

A música não termina com os concertos. A partir das 02h30, a iniciativa Late Night Indústria promete um cardápio de sonoridades próprias das Synergy Nights, numa vertente mais virada para o lado industrial e gótico.

Até sábado vão também entrar no palco do Festival Marés Vivas artistas como The Prodigy, Da Weasel, Tricky, James e Macy Gray, entre outros. A descentralização de grandes espectáculos é um dos objectivos do festival, no sentido de querer preencher uma “lacuna existente no campo dos grandes eventos musicais na Área Metropolitana do Porto”, segundo a organização.

O preço de um bilhete diário é de 20 euros e o passe para os três dias de 35 euros.