Foram conhecidos este sábado, em Gaia, os trabalhos premiados do III Festeatro do concelho, no Auditório do Centro Cultural e Social de Olival. Em causa estavam cinco categorias.

A melhor farsa pertenceu ao Grupo Mérito Dramático Avintense, com a peça “O Juiz das Borracheiras”. A tuna musical A Vencedora de Vilar de Andorinho recebeu o prémio de melhor drama, com a obra “Casa de Pais”.O Centro de Recreio Popular de Arnelas recebeu o prémio de melhor drama com a obra “Terra Firme”, escrita por Miguel Torga.

A melhor comédia foi para “As Histórias de Hakim”, levada à cena pelo TAS – Teatro Amador de Sandim. Como melhor revista foi eleita a peça “O Dedo na Ferida 2”, pelo Sporting Clube Candalense. A melhor peça de teatro infantil – uma categoria que teve a sua estreia nesta edição do festival – foi uma versão de “O Auto da Barca do Inferno”, pelos jovens da Escola EB 2/3 de Grijó.

“As nossas colectividades estão à frente das outras”

O Festeatro é uma organização da Associação das Colectividades de Vila Nova de Gaia. Fundevila Moreira, presidente da instituição, afirmou que, neste festival, “todos saem a ganhar”. O responsável mostrou-se muito satisfeito com a maneira como decorreu o evento e aproveitou a oportunidade para dizer que se sente “muito orgulhoso por as colectividades gaienses e o teatro feito por amadores de Gaia estarem muito à frente em relação a outros concelhos”.

A sessão de encerramento do III Festeatro foi preenchida pelos diversos grupos de dança do Centro Recreativo de Mafamude, onde houve também uma homenagem ao jornalista, encenador e escritor do concelho, Júlio Martins, ligado há muitos anos a outra das colectividades gaienses, a Associação Recreativa Os Plebeus Avintenses.