Eram ao todo 78 os atletas que faziam parte da delegação portuguesa, mas alguns problemas de saúde do ciclista Sérgio Paulinho, medalha de prata em Atenas, reduziu em um elemento a comitiva nacional

No que toca aos outros dois medalhados na última edição das Olimpíadas, Francis Obikwelu tem baixado de forma nos últimos anos, mas não deixa de ser uma esperança nos 100m e 200m livres masculinos. Também no atletismo, Rui Silva não vai poder repetir o bronze nos 1500m, já que falhou o apuramento para uma presença em Pequim.

As “estreias” possíveis

São vários os atletas que têm legítimas esperanças de conquistar, pela primeira vez, uma medalha nos Jogos Olímpicos que estão prestes a começar. A hipótese mais forte é, talvez, a de Vanessa Fernandes. A atleta é a actual campeã mundial e pentacampeã europeia de triatlo, tem 20 vitórias em provas da Taça do Mundo e vai com certeza querer provar por que é favorita para a prova do triatlo feminino.

Além de Vanessa Fernandes, Naide Gomes e Nelson Évora completam o lote das três maiores esperanças portuguesas para conquistar medalhas. Nascida em S. Tomé e Príncipe, a actual campeã do mundo em pista coberta e detentora da melhor marca mundial do ano ao ar livre no salto em comprimento, apresenta-se com grandes hipóteses de chegar ao ouro.

Nelson Évora, natural da Costa do Marfim, é o actual campeão do mundo no triplo salto e decidiu centrar-se apenas nesta variante, deixando o salto em comprimento de fora.

No judo, Telma Monteiro possui vários títulos na categoria -52kg e é reconhecida pelas adversárias, já que é uma das grandes favoritas para chegar ao ouro. João Pina e João Neto são outros dois favoritos, nas categorias de -73kg e -81kg, respectivamente.

Do lado da vela, há três fortes candidatos: João Rodrigues, em prancha RS:X, e a dupla Álvaro Marinho/Miguel Nunes, na classe 470.

Merecem também destaque, entre outros, os atletas João Costa (no tiro), Ana Rente (trampolim) e Emanuel Silva (canoagem).