A ideia de criar um festival de rua surgiu no ano passado. O objectivo era promover “algo comum noutras cidades europeias, mas que não se verifica no Porto”, diz Rita Maia, do Plano B, bar e associação cultural responsável pelo “Se esta rua fosse minha…”.

O sucesso da primeira edição abriu alas para a segunda e permitiu “organizar as coisas com outra segurança” – esta edição, que acontecerá a 4 de Outubro, conta com um maior apoio logístico e cooperação de outras instituições.

A adesão pública superou as expectativas e a organização mostra-se confiante em repetir o sucesso. “O primeiro evento é sempre difícil porque não há credibilidade. O sucesso do ano passado deu-nos esse crédito”, justifica Rita Maia. Este ano, para além de permitir o corte do trânsito na rua (no ano anterior só o permitiu após algum tempo), a Câmara do Porto é uma das instituições que se associou ao festival.

O festival passou de 5 para 4 de Outubro (por opção das várias entidades envolvidas), mas o palco do festival mantêm-se a Rua Cândido dos Reis, onde está situado o Plano B. A festa começa às 14h00 e prolonga-se até à 1h.

Música, fotografia, circo

Estão prometidas todo o tipo de manifestações artísticas e algumas surpresas que não constam no programa do evento. Na música, vão actuar os franceses Jazz Cabaret, os Pauliteiros de Miranda, os portugueses F.R.I.C.S. e Fat Freddy e os britânicos The Urban Voodoo Machine, que fecham o festival às 0h.

Além da música, decorre um workshop de fotografia, números de circo ao vivo e, para os mais pequenos, a leitura de contos infantis e um pequeno teatro. Os artistas participantes, seleccionados através de um concurso que terminou em Junho, são remunerados através dos patrocínios.