Vêm pelo prazer e bem-estar que o exercício físico proporciona, para manter a forma ou apenas pelo convívio: o que é certo é que o desporto universitário tem vindo constantemente a aumentar o número de estudantes envolvidos. O director do Gabinete de Actividades Desportivas da Universidade do Porto (GADUP), Bruno Almeida, indica que há cerca de quatro mil alunos ligados ao desporto universitário, competitivo ou não.

Segundo Bruno Almeida, o sucesso destes números deve-se à tentativa de ir ao encontro do que os estudantes pretendem. O GADUP, criado em 2004, procura perceber os interesses dos alunos (através de inquéritos, por exemplo), bem como acompanhar as tendências desportivas, melhorando a oferta.

O gabinete tenta “estar um passo à frente ou ao lado das preferências dos alunos”, afirma Bruno Almeida. Um exemplo disso é a introdução recente dos desportos radicais.

As vantagens de fazer parte do mundo desportivo na universidade são mais visíveis ao nível da competição. É possível representar a UP em diversas competições, em solo nacional ou estrangeiro, e ser abrangido pelo estatuto de “estudante-atleta”, que dá a oportunidade ao aluno de realizar exames em época especial, entre outros benefícios.

Dificuldades

A falta de instalações é uma das principais dificuldades com que se depara o GADUP. Devido a um diferendo existente entre a universidade e o Centro Desportivo Universitário do Porto, grande parte das actividades têm lugar na Faculdade de Desporto.

Com o Processo de Bolonha, os alunos estão sujeitos a um novo regime de faltas, o que torna, por vezes, difícil juntar os estudantes em treinos conjuntos.

Aposta nas infraestruturas

O GADUP orgulha-se de estar envolvido naquilo que será um marco na história desportiva da UP: a organização do Campeonato Mundial Universitário de Rugby Sevens, onde estarão cerca de 600 participantes.

Uma outra meta será a requalificação das instalações desportivas já existentes e construção de novas infraestruturas nos três pólos universitários.

As modalidades desportivas estão abertas a todo a comunidade em geral. O valor a pagar é regulado pela Reitoria e pelos Serviços de Acção Social da UP.

Apesar dos estudantes terem um preço “especial”, este poderá ainda não ser acessível a todos. No entanto, Bruno Almeida atesta que é apenas “um custo mínimo necessário” aquilo que o aluno suportará.