O JornalismoPortoNet tem como público primordial a massa estudantil da Universidade do Porto (UP). Ao longo dos últimos cinco anos, o seu “papel” na vida académica aumentou, como explica a vice-reitora e provedora do Estudante da UP, Maria de Lurdes Correia Fernandes.

“Acho que tem e pode ter um papel muito importante com o debate sobre temas importantes para a comunidade académica”, adianta. Para Maria de Lurdes, o JPN “pode ser um estímulo a debates sobre temas importantes, sobre o presente e futuro da Universidade”.

O director do curso de Ciências da Comunicação, Rui Centeno, partilha da opinião da vice-reitora, afirmando que “dentro da UP, o JPN já tem uma implementação bastante razoável”, mas reitera que poderia ter um papel ainda mais preponderante na Universidade”.

Isso exigiria “algumas alterações” e o “recrutamento de mais meios para o funcionamento”, algo que poderia “criar algumas dificuldades”. Mesmo assim, Centeno refere que, apesar da falta de ferramentas, se tem “chegado a novos públicos”.

O director sublinha as dificuldades que o projecto enfrentou, apesar de ter chegado ao curso após a sua implementação. “Foi uma tarefa complicada, que exigiu muito de todos”, declara. Rui Centeno acredita que o projecto “é uma iniciativa muito importante” e considera que o JPN é “um laboratório”, um “local de experiência e de investigação”, mas, sobretudo, um “local que os alunos utilizam para trabalhar num ambiente similar” ao que encontram quando avançam para uma redacção no exterior.

O director do curso afirma que, apesar de ser “um projecto complicado de manter, a sua manutenção é essencial.” Prova disso, aliás, foi o “reforço” da equipa na redacção, que ocorreu este ano.