Tudo começou com a “recruta”, em 2008, de voluntários portugueses para uma campanha contra a venda pelos supermercados de peixe resultante de pesca ilegal. A resposta foi positiva e resultou na recente criação do primeiro grupo de voluntários da Greenpeace na cidade do Porto.

A “base” portuense daquela associação ambiental conta já com 60 membros, mais de metade do total dos voluntários a nível nacional. “Desde que a campanha foi lançada em Portugal o ano passado, as pessoas têm mostrado bastante interesse em participar”, explica ao JPN Beatriz Carvalho, a responsável pela “campanha dos Oceanos” no nosso país.

Para já, o grupo de voluntários do Porto ainda está “a desenhar os próximos passos”, mas garante que a cidade beneficiará com as iniciativas que estão a desenvolver. As actividades que serão programadas pelo grupo portuense incidirão mais na zona norte do país, mas não deixarão de estar em contacto directo com o grupo de voluntários de Lisboa, pois “todos participam da mesma campanha” e a “sustentabilidade do peixe” é o objectivo de ambos os grupos.

No futuro, a Greenpeace Portugal – que não tem escritório físico no país – espera desenvolver actividades noutras áreas mas, para já, a sua acção incidirá exclusivamente na protecção das reservas de peixe nos oceanos.

Recorde-se que este movimento tem motivado os mais variados protestos a nível mundial. A 28 de Outubro de 2008, mergulhadores da Greenpeace acorrentaram as hélices de navios que apelidaram de “navios pirata”.