A Campanha “Viver + e Melhor” começou, esta segunda-feira, na Faculdade de Economia do Porto e termina sexta-feira nas Faculdades de Farmácia e de Ciências da Universidade do Porto (UP). Em qualquer balcão, os estudantes podem fazer rastreios ao colesterol, glicemia, tensão arterial, VIH/SIDA e higiene oral.

Numa iniciativa onde a palavra de ordem passa pela “prevenção”, os estudantes estão a aderir, principalmente, pelos testes ao VIH/SIDA, “que normalmente são realizados nas unidades móveis por técnicos especializados”, explica Eduarda Pena, voluntária do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), que se encontrava, esta terça-feira, a realizar o rastreio no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP).

A voluntária do ICBAS diz que o objectivo é “orientar um pouco as pessoas para os níveis que têm”, já que a maior preocupação dos voluntários tem sido “principalmente chamar os estudantes à atenção para a obesidade”. Para tal, distribuem panfletos da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade e explicam aos jovens que a obesidade se trata de “um importante problema de saúde pública”.

Diogo Semedo, voluntário do ICBAS, sublinha a importância dos rastreios nos institutos superiores porque “os estudantes que não querem ou não têm tempo de ir ao médico passam aqui e fazem-no rapidamente”, diz, em alusão à procura dos testes do VIH/SIDA.

Os voluntários criticam o facto de este ano não terem tanta publicidade mas estão satisfeitos com a participação do público. “A adesão do ano passado foi muito positiva e, se isto for divulgado nestas faculdades que têm muita gente, o rastreio acaba sempre por ter muita adesão. Não vêm só alunos como também funcionários e professores”, acrescentam.

Pedro Carneiro, estudante do ISEP, fez o rastreio porque já não faz análises “há algum tempo” e, por isso, aproveitou a oportunidade, já que, além de ser “rápido”, não tinha de se “deslocar a lado nenhum”. Pedro afirma que os seus amigos estão preocupados com a prevenção e acrescenta que muitos ainda não têm consciência dos riscos.

Os rastreios são feitos por estudantes voluntários e profissionais da Direcção-Geral de Saúde. Na quinta-feira, os rastreios continuam na Universidade Católica e na Faculdade de Medicina. A iniciativa encerra na sexta-feira, dia 3, com a visita à Faculdade de Farmácia e de Ciências.