Moda em muitas casas portuguesas, a Bimby é também um elemento cada vez mais presente em hotéis e restaurantes. No Sheraton Porto Hotel & Spa, os dois robôs que todos os dias fazem cremes e sopas foram “contratados” pelos chefes de cozinha.
Ilídio Barbosa leva a Bimby “até para os concursos” porque, por muito que se esforce os cremes, “não ficam iguais” se forem feitos à mão. Mas para o subchefe de cozinha do Sheraton o robô “não substitui o trabalho humano”, até porque há detalhes que máquina nenhuma faz sozinha: “podemos fazer o leite-creme na máquina, mas não conseguimos que ele saia de lá caramelizado”, brinca.
Mas se poupa tempo e esforço, o novo brinquedo de quem cozinha não é dado a muito trabalho. Não aguenta grandes quantidades de líquidos e a avaria de algumas peças “deixa as máquinas paradas várias vezes”, o que justifica que os hotéis tenham mais do que um aparelho.
Em cozinhas com muito movimento, Ilídio Barbosa vê a Bimby como uma boa solução para poupar espaço, já que o aparelho “concentra as funções de quatro ou cinco máquinas numa só”. Por isso não estranha que mais hotéis de luxo da cidade tenham incluído a Bimby na lista de compras.
