Promover o ensino do português como língua estrangeira. É com este objectivo que o Estado português começou a apoiar a entrada da Universidade Lusófona na República Democrática do Congo.

“A Universidade Lusófona manifestou às entidades oficiais competentes a nossa disponibilidade para colaborar na organização e gestão de uma Universidade Lusófona, em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo”, explica Manuel de Almeida Damásio, presidente do Grupo Lusófona.

O projecto de cooperação ainda está em desenvolvimento e nele estão incluídas entidades privadas e oficiais. Actualmente, o número de alunos da Escola Portuguesa de Kinshasa é muito reduzido e as suas instalações não estão a ser aproveitadas. A participação portuguesa é conseguida através do envio de professores.

Com a presença da Lusófona no Congo, pretende-se estimular “a divulgação do conhecimento, a realização de investigação, a prestação de serviços à comunidade e a realização de projectos de extensão universitária”, revela Manuel de Almeida Damásio.

Em Kinshasa, as matérias a leccionar pela instituição são “de larga abrangência, incluindo naturalmente o ensino de línguas, nomeadamente, do Português”, explica o presidente do grupo. Por outro lado, Manuel Damásio encara “as características do país” como uma das dificuldades a enfrentar.

A Universidade Lusófona não tem conhecimento da existência de outra instituição interessada neste projecto.