A fraca campanha da Selecção nacional portuguesa rumo ao Mundial da África do Sul, no próximo ano, e, sobretudo, a falta de golos, têm contribuído para fazer erguer vozes de apoio ao aparecimento de um novo avançado na equipa de Carlos Queiroz.
A escassos meses de completar o processo de naturalização, Liedson tem sido apontado como a solução ideal para os problemas de finalização da equipa das «quinas». Em Setembro – altura em que completa seis anos de residência em Portugal – o “levezinho” poderá mesmo ser opção para Queiroz, a tempo de participar nos jogos decisivos de Portugal no Grupo 1 de apuramento para o Mundial de 2010.
Uma das figuras do futebol português que nunca escondeu o apoio à entrada de Liedson na equipa nacional foi Manuel Fernandes. Antigo avançado do Sporting e actual treinador da U. Leiria, que Liedson encaixaria na perfeição na selecção pela “carência” de avançados que se verifica no actual contexto.
Ainda assim, a oposição à entrada do dianteiro leonino no seio da Selecção nacional parte, desde logo, do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), pela simples razão de, na visão de Joaquim Evangelista, o “motivo de não marcarmos golos” ser “um péssimo pretexto para levar o Liedson para a selecção”.
Pelo mesmo diapasão de Evangelista alinha Carlos Dolbeth. O jornalista do Rádio Clube Português (RCP) não tem dúvidas em afirmar que Liedson “tem lugar” na equipa de Carlos Queiroz e , também, que o maior problema passa por resolver os “precedentes” do passado.
Para além de Liedson, em vias de adquirir a naturalidade portuguesa (o processo estará concluído em Setembro), surge ainda a expectativa em torno de Paulo Assunção. O médio do Atl. Madrid, recentemente naturalizado, já pode ser convocado por Carlos Queiroz – ainda não o foi -, embora conte com concorrência de peso no meio-campo da equipa nacional, onde já figuram nomes como Raúl Meireles, Deco, João Moutinho ou Tiago.