A Andargest, empresa responsável pela administração do “Dallas”, exige da Câmara do Porto um plano pormenor, “essencial” para a legalização do complexo do antigo centro comercial portuense construído na década de 80. O pedido já terá sido feito pela empresa há mais de um mês mas o processo continua bloqueado.

O futuro do “Dallas” é neste momento “incerto”, destaca Carlos Loureiro, responsável da Andargest, confirmando que ainda “não há uma resposta” da autarquia relativamente à legalização do edifício.

“Sempre que tentamos contactar a câmara, deparamo-nos com problemas de feedback”, refere o responsável, sobre um processo “burocrático que espera ver terminado em breve. “Depois da Páscoa, haverá evoluções”, garante.

A Andargest está mesmo disposta a avançar para tribunal, caso a autarquia não dê uma resposta. Até porque a vontade de recuperar o espaço, salienta Carlos Loureiro, é comum a todos os proprietários do “Dallas” que estão identificados e dispostos a reabilitar o espaço, “assim que este for legalizado pela câmara”.

Para além do centro comercial, o complexo integra ainda vários escritórios e habitações.”Logo que a parte dos escritórios esteja resolvida, queremos desenvolver um projecto de remodelação de todo o espaço”, promete a administração

O centro comercial “Dallas” fechou as portas em 1999 por falta de condições de segurança. Hoje em dia, visto de fora, o edifício não tem sequer uma referência ao nome com que foi baptizado.

Do outro lado, quem passa no Largo Engenheiro António de Almeida, repara nos vários prédios do complexo onde funcionam escritórios. “Os escritórios estão com uma taxa de ocupação muito elevada e foram recentemente recuperados”, destaca Carlos Loureiro. Contudo, estes ainda não têm licença de ocupação.