A regeneração urbana do centro histórico do Porto e de outras “zonas abandonadas” da cidade é uma “prioridade política inquestionável” para Elisa Ferreira. A afirmação marcou a caminhada que a candidata pelo Partido Socialista (PS) à Câmara Municipal do Porto (CMP) realizou, esta manhã, pelo centro histórico da cidade, juntamente com representantes da Câmara (City Hall) de Manchester.

Acompanhada por , Elisa Ferreira realçou a necessidade de “apressar a pressão política para a regeneração urbana”. “A cidade não viverá bem enquanto o seu centro histórico não estiver outra vez revitalizado e cheio de força. Mas é preciso haver persistência e políticas continuadas e não acabar com coisas sem primeiro se avaliar”, considera.

Num diagnóstico à cidade, Elisa Ferreira referiu que os problemas “muito sérios de regeneração” vão para além do centro histórico da cidade. A eurodeputada alertou para “outras zonas que eram de média burguesia e que se ressentem do abandono e destruição de património”, “Eu vou neste momento para zonas de Campanhã e de Cedofeita, onde nos habituámos a ver pessoas a viver e agora encontramos prédios e prédios e prédios a dizer «Vende-se»”, exemplifica.

Manchester aqui tão perto

Numa altura em que o futebol aproxima Porto e Manchester, o sucesso das medidas aplicadas na cidade inglesa em matéria de requalificação urbana serve de mote para dois dias de reflexão em que haverá troca de ideias entre Elisa Ferreira e a comitiva vinda de Inglaterra. “Não trago propriamente ideias novas mas sim a partilha de boas práticas porque nós, em Manchester, temos coisas boas e o Porto também tem coisas boas”, aponta David Quayle, vereador da câmara de Manchester. O encontro prossegue na manhã desta quinta-feira, com um debate sibre Regeneração Urbana, a ter lugar no Hotel Pestana Porto Carlton

Elisa recorda “bandeiras” da campanha

À margem da caminhada desta manhã, que se iniciou no café Piolho, na Praça Gomes Teixeira, Elisa Ferreira recordou ainda as “três bandeiras” da sua campanha eleitoral rumo à CMP. “Primeiro, há uma necessidade de voltar a criar emprego na cidade; depois, em segundo lugar, apostar na habitação no Porto, com preços acessíveis para todos os que queiram aqui viver; e em terceiro, melhorar a qualidade de vida, com aposta na cultura, educação e em acessibilidades”.

Contudo, a candidata socialista afiança que o programa definitivo da sua campanha será divulgado “atempadamente”.