A Casa de Serralves acolheu, esta segunda-feira, a assinatura do acordo para a criação do CRE_Porto – Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto. A iniciativa, que integra a rede internacional de 61 Centros Regionais de Excelência, nasceu na Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Universidade Católica Portuguesa.

Segundo Marta Pinto, uma das dinamizadoras do projecto, o objectivo do CRE_Porto “é criar uma plataforma de entendimento entre os vários promotores de acções para o desenvolvimento sustentável” na Área Metropolitana do Porto (AMP).

Ao JPN, a investigadora da ESB garante que o centro não pretende “substituir-se às acções que já são feitas pelas autarquias ou pelas escolas, mas sim criar redes de diálogo”. Marta Pinto destaca o facto de existir “muita informação” que “não está acessível neste momento”. A ideia passa por “tentar transformar essa informação em algo acessível para todas as pessoas interessadas”, diz ao JPN.

A criação de uma “revista metropolitana na área da educação para o desenvolvimento sustentável” e de uma “agenda comum de iniciativas” de todos os parceiros do CRE_Porto são algumas das actividades que o centro vai desenvolver, fruto de parcerias entre a Universidade Católica Portuguesa, a AMP e a Direcção Geral de Educação do Norte (DREN), conta Marta Pinto.

A promoção da investigação científica na área da sustentabilidade é outra das prioridades do Centro, que procura fazer cumprir as metas da Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014).

Durante o cerimónia – na qual esteve presente o autarca de Gondomar, Valentim Loureiro -, o presidente do Centro Regional do Porto da UCP, Joaquim Azevedo, realçou o “reconhecimento oficial do projecto por parte da Universidade das Nações Unidas” e o carácter de “agenda social” que o CRE_Porto alcançou no meio das entidades que o integram.

Joaquim Azevedo acredita que a “aposta na educação para o desenvolvimento sustentável é decisiva”, já que a “saída da crise passa pela sustentabilidade e pela solidariedade”.