“É a famosa crise.” É desta forma que, Judite Santos justifica o vazio que se vive no interior de algusn dos mais emblemáticos centros comerciais do Porto. A professora reformada ainda se recorda do Brasília de antigamente. Hoje em dia ainda visita o centro comercial e muitos outros mais tradicionais.”Se apostarem numa especificidade talvez tenham saída”, sugere a transeunte.

Já Ana Silva, estudante universitária, tem outra imagem destas superfícies comerciais. “Estão velhos. Têm poucas lojas, são perigosos, não tenho grande interesse em ir lá”, revela. A estudante apoia, por isso, a remodelação. “Deviam pôr lojas mais modernas e publicitá-las, porque eu nem sequer sei que lojas lá há”, acrescenta.

Na opinião de Cristina Melo, que trabalha num departamento de compras, é “complicado” reabilitar as superfícies e “chamar a atenção”. Até porque já se tornam “um bocado de pequenas”, revela Cristina Melo, igualmente favorável à “abertura de lojas mais modernas”.

Rui Teixeira, pensionista, é ainda mais pessimista no que toca à reabilitação dos centros comerciais do Porto. “Hoje em dia é muito difícil a sua recuperação porque a estrutura é antiga, as pessoas que habitavam a cidade deixaram de habitar, é complicado”, vaticina.