No Parque da Cidade respiram-se críticas positivas à gestão da Câmara Municipal do Porto. Apesar das acusações dos vereadores do PS e da CDU à gestão levada a cabo pelo executivo, os visitantes elogiam as condições do espaço.

Para Albertina Gonçalves, utente diária “desde que fizeram o parque”, “a gestão da Câmara é excelente. Todos os dias vemos pessoas a limpar o parque. Assim como os seguranças, se não houvesse segurança era o caos. Há muitas casas de banho, sempre muito bem limpas”. Mas entre os elogios, Albertina deixa sair um senão: “É pena que já não exista um restaurante”.

Na verdade, o restaurante e o salão de chá que funcionavam no núcleo rural de Aldoar estão fechados há um ano e meio. Segundo o “Jornal de Notícias” estes “eram praticamente os únicos equipamentos existentes” no Parque da Cidade e, apesar do “aviso que chegou a ser colocado no restaurante a anunciar obras de manutenção”, nunca chegaram a reabrir.

À espera do SEA LIFE

Para além das infraestruturas que já existem, os visitantes Parque da Cidade, vão poder beneficiar, já a partir do Verão, da ligação entre aquele espaço e o novo aquário da cidade do Porto. Com inauguração prevista para Junho, o SEA LIFE vai estar instalado junto ao Castelo do Queijo.

“O fecho do restaurante prejudicou muito o parque”, admite Isabel Santos, presença assídua do Parque da Cidade, há mais de 15 anos. Mesmo assim “há muita gente na mesma, no Verão, que vem fazer piqueniques, assim como no Pavilhão da Água e no minigolfe“, lembra a visitante, para reforçar: “há algum tempo atrás não estava tão limpo, mas nos últimos tempos, sim. A gestão está a ser bem feita”, conclui.

Entre os equipamentos que funcionam actualmente nos terrenos do Parque da Cidade, destaca-se o Pavilhão da Água. Sónia Carvalho, monitora daquele organismo, afirma que o número de visitantes se tem mantido “perfeitamente normal ao longo dos anos”. Apenas “falta um café e um parque infantil”, reforça a responsável, citando aquela que diz ser a opinião dos muitos excursionistas.

O que deve ser mudado no Parque da Cidade?

“Porem um restaurante e um café”, responde prontamente a caminhante Maria de Fátima Martins, pois “é o que falta“.

“Podiam aplicar um bocadinho mais de esforços no futebol“, sugere, por sua vez, Nuno Amorim. Cafés e restaurantes “não são muito necessários” para o corredor, já que “existem fontes de água ao longo do parque”.

Já para Francisco Alves, a afluência ao Parque “mantém-se com ou sem café ou restaurante”. De resto, o vendedor de gelados põe os destinos do negócio nas mãos da meteorologia: “Se o tempo está bom, vem muito mais gente, se está mau, como hoje, vem menos. Ao fim de semana vem mais gente”.