Um “Porto mais inclusivo”, que possa “acolher quem é saudável e quem não é”. A meta está lançada e, para a candidata socialista à Câmara do Porto, Elisa Ferreira, significa tornar o Porto numa “cidade do século XXI”, numa “cidade europeia”. “Essa cidade preparada para acolher a diversidade de situações ainda não é aquela em que vivemos”, declarou.

A APPC

Fundada em 1960, é uma instituição particular de solidariedade social que centraliza o seu trabalho na inserção social das pessoas com paralisia cerebral. Actualmente conta com o contributo de mais de 1600 sócios efectivos.

Um primeiro passo foi dado, esta quarta-feira, com a visita da candidata à Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral (APPC). Elisa Ferreira não quis deixar de “conhecer mais de perto uma realidade que nem sempre tem a visibilidade merecida”, ajudando, assim, “as pessoas com deficiência a sentirem-se mais realizadas”.

Ao longo da campanha eleitoral, Elisa Ferreira tem vindo a visitar instituições de solidariedade social e voluntariado, com o intuito de “encontrar soluções para um problema difícil de aguentar para as famílias”, revela. A eurodeputada falou com os jovens e adultos que estão na APPC em reabilitação e conheceu as condições da associação.

Elisa Ferreira quer, agora, organizar um debate público para discutir a melhor forma de tornar a cidade mais receptiva. “Mas para isso tenho de conhecer mais de perto a realidade e por isso ando a visitar estes espaços, falo com as pessoas e tento perceber quais são os seus anseios, percebendo naturalmente que todos nós temos limitações para responder a tudo”, justifica a eurodeputada.