Um “problema de fabrico numa das peças” vai obrigar a que essas estruturas, situadas na via do tabuleiro superior da Ponte D. Luís I, sejam substituídas. A justificação é avançada por Jorge Morgado, da Metro do Porto, que adianta, ainda, que a intervenção irá continuar, até Outubro, condicionando a circulação do metro.
Durante “pelo menos” os próximos cinco meses, as peças serão substituídas, sendo o período de maior intervenção durante a noite e madrugada, o que leva a que “o tempo de obras seja maior”, esclarece a empresa.
Jorge Morgado confirmou ao JPN que o motivo da intervenção está relacionado com um “problema de fabrico numa das peças da via”. Apesar disso a ponte é alvo de “intervenções regulares” habituais, visto que a sua estrutura “já possui mais de um século”.
Recorde-se que a Ponte D.Luís I tem sofrido, desde 2005, várias trabalhos de manutenção no âmbito da reconversão para o serviço do Metro do Porto. Jorge Morgado explica, no entanto, que as obras que decorreram até Maio o problema actual não está relacionado com intervenções anteriores.
Condicionamento no Metro
A Metro do Porto avança ainda que foi concedida à empresa “uma licença especial, emitida pelas câmaras municipais de Gaia e do Porto” que permite à empresa “trabalhar 24 sobre 24 horas”. No entanto, os períodos para as obras estão delimitados: “Nesta fase, que estamos a trabalhar do lado de Gaia, o período é entre as 21.30h e as 5.30h”, refere Jorge Morgado. A partir de “meados de Julho”, e “do lado Norte do tabuleiro”, o período de intervenção será entre as 20.30h e a 1h, nos dias úteis. Aos sábados, as intervenções irão decorrer das 15 horas à meia noite, e aos domingos, entre as 8h e as 16h.
“A preocupação é haver equilíbrio entre a execução da intervenção e o bem estar das pessoas que moram nas imediações da ponte” que, “com obras nocturnas em permanência, não teriam tantas condições para descançar”, esclarece Jorge Morgado.
Estes horários levam a que haja condicionamentos na circulação do Metro. O responsável explica que “vai haver necessidade de transbordo”, dependendo de qual “das duas vias estará a ser intervencionada”. O transbordo será feito ou na Estação de S. Bento ou na de General Torres.
Jorge Morgado espera “que o transbordo decorra com o melhor impacto possível junto dos clientes”, uma vez que esta é “uma situação normal de condicionamento, que apesar de não afectar um grande número de clientes, é necessária”.