A Universidade do Porto (UP) tem bons níveis de empregabilidade. É esta a principal conclusão da 2.ª Edição do Observatório do Emprego da UP, que fez, entre Janeiro e Abril deste ano, um inquérito online a 1642 diplomados no ano lectivo 2006/2007, o correspondente a 54,3% da população.
A grande maioria dos licenciados (81%) logrou almejar um primeiro emprego nos primeiros seis meses após a saída da universidade. O Observatório de Emprego coloca quase 70% dos inquiridos no grupo dos “Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas”, sendo as empresas, nomeadamente as privadas, o principal destino profissional dos antigos estudantes.
Quase 11% optaram por estágios ou por formação profissional, enquanto 9,4% escolheram prosseguir a vida académica.
22% têm um vínculo laboral sem termo, estando em maioria aqueles cujo contrato tem termo (41%). Os “recibos verdes” e os contratos de termo incerto completam a tabela do Observatório com cerca de 12% cada.
Segundo o estudo, o grau de satisfação dos antigos estudantes com a sua primeira integração no mercado de trabalho é também positiva, quer pelo “desenvolvimento de competências”, quer pela “relação com os colegas” ou a “tomada de decisão face ao próprio trabalho”.
A amostra da população foi maioritariamente composta por homens (61%) e enquadra-se na faixa etária dos 20 aos 30 anos. 90% dos inquiridos são solteiros.