A Universidade do Porto (UP), bem como a de Aveiro (UA) e o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa – Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), assinam, esta sexta-feira, contratos-programa com os Ministérios das Finanças e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), para o financiamento complementar das instituições, no âmbito da transformação em fundações públicas de direito privado.

Os documentos têm uma vigência inicial de cinco anos, podendo ser estendidos até sete anos. Com estes contratos, as fundações comprometem-se a cumprir determinados objectivos, em troca de financiamento.

Em declarações ao JPN, o reitor da UP, Marques dos Santos, define que algumas destas directivas são “a internacionalização, a divulgação científica e a contratação de docentes estrangeiros”, bem como um aumento da empregabilidade dos antigos estudantes.

Em cinco anos, a UP compromete-se, segundo o comunicado do MCTES, a atingir um “nível de captação de receitas próprias e outros fundos da ordem dos 55%”.

A sessão realiza-se às 17h00 na reitoria da UP e conta com a presença de Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, de Mariano Gago, responsável pelo MCTES, e dos reitores das três fundações.