A agitação era mais que muita dentro do edifício da Faculdade de Engenharia da Faculdade do Porto (FEUP). “Se for preciso nesta semana não se dorme”, dizia um dos membros da tuna durante os ensaios na noite de quinta-feira.

Tudo para que a 11.ª edição do festival PortusCalle corra pelo melhor. Afinal, o objectivo é que sábado, às 20h30, o Coliseu do Porto esteja repleto para ouvir as tunas académicas.

A organização cabe, como habitualmente, à Tuna masculina da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (TEUP), que, ao criar o festival, encontrou uma outra forma de comemorar o aniversário do colectivo (ver caixa).

O PortusCalle:

O festival nasceu em 1992 sob a designação de FitFeup Portucalle. Realiza-se sempre pela data de comemoração do aniversário da Tuna Masculina da FEUP. Com algumas interrupções pelo meio – não se realizou em 1999, 2000, 2001, 2003 e de 2005 a 2007 -, o evento chama-se agora PortusCalle, uma forma que os estudantes encontraram para reformular a imagem do certame.

“Convívio com o público”

O objectivo primordial é o “convívio com o público”, garante Filipe Reis (Manu), da organização. Este ano as tunas em concurso são a Tuna Universitária de Aveiro (vencedora da edição anterior), a Tuna da Universidade Católica Portuguesa, a Tuna Académica da Faculdade de Economia do Porto, a Estudantina de Lisboa e ainda a Tuna Académica do Instituto Politécnico de Viana do Catelo.

Para enriquecer o cartaz, os engenheiros do Porto não podiam deixar de convidar a Tuna Universitário do Porto (TUP) e as meninas da casa, a Tuna Feminina de Engenharia da Universidade do Porto (TUNAFE).

O Portuscalle é um evento conhecido na cidade do Porto e, para o organizador do espectáculo, isso é fundamental. “Claro que estamos mais ligados à nossa casa, à Faculdade de Engenharia, mas deixar uma boa imagem da Universidade do Porto é fundamental”, diz Filipe Reis. A organização espera ter uma “casa cheia” com a presença de três mil pessoas.

À imagem do sucesso das edições anteriores, o PortusCalle 2009 oferece muita música, boa disposição e o espírito académico. “Garantimos que vai haver uma surpresa. Queremos que as pessoas apareçam, não só para festejar connosco, como para compreenderem que a Tuna não vive só de borga. Na Tuna trabalha-se a sério e esta é com toda a certeza como grande escola de vida”, conclui Filipe Reis.