Pequim anunciou na quarta-feira um novo plano de eficiência energética, cujo objectivo principal passa por reduzir a quantidade de emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera entre 40 a 45%. A notícia foi avançada pela Xinhua, a agência de informação oficial do país.
Esta decisão surge dias antes do início da cimeira climática da ONU, em Copenhaga, onde o Protocolo de Quioto estará no centro dos trabalhos. A China prometeu usar políticas reforçadas, incluindo medidas financeiras, para garantir o sucesso do objectivo delineado.
Cimeira de Copenhaga
A cimeira decorre de 7 a 18 de Dezembro. Já estão confirmadas as presenças de vários líderes mundiais, incluindo Barack Obama. A administração norte-americana comunicou que vai propor um corte de 17% das emissões de carbono até 2020, tendo por base os valores de 2005. O presidente dos EUA vai estar presente apenas no dia 9 de Dezembro, já que depois segue para Oslo, para receber o Prémio Nobel da Paz.
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, também confirmou a sua presença. De acordo com declarações da agência Xinhua, o governo de Pequim enfrentará “enormes pressões e dificuldades” com este novo plano climático.
Até agora estão confirmadas as presenças de mais de 65 líderes mundiais. Para os últimos dois dias da cimeira, Copenhaga convidou 191 chefes de Estado e de Governo.