Existem há muitos anos e são fundamentais para a comunidade em que estão inseridos. Os clubes de futebol distrital do Porto são conhecidos por todos, mas acompanhados por poucos. Vão sobrevivendo, sobretudo, graças à boa vontade de alguns. Lá por jogarem na 2.ª Divisão Distrital do Porto, não quer dizer que se percam em lamurias. Afinal, o importante é competir e assegurar o futuro.

O Ramaldense já viveu dias melhores. Actualmente, está fora da sua casa de sempre, o Campo Alberto Araújo. Os adeptos acreditam em dias melhores e não deixam de acompanhar o pequeno clube de Ramalde. Ninguém esquece o os títulos e glórias do passado, mas agora é altura de pensar no futuro.

O Sporting Cruz, de Paranhos, continua a sonhar com novas instalações, para dar condições mais modernas aos seus 150 atletas. O Campo do Outeiro tem mística, mas não tem o conforto e a qualidade que outros clubes já oferecem. Apesar disso, os resultados conseguidos enchem adeptos, jogadores e dirigentes de orgulho.

O Pasteleira está mais próximo desse sonho: basta a aprovação da Câmara do Porto para o clube ter um dos melhores complexos desportivos da região. Os verdes e brancos aprendem a viver sem a parceria com o Boavista e o futuro até parece bastante risonho.

No Foz, já se deu um passo em frente. O clube remodelou totalmente o Campo da Ervilha e vive um dos melhores momentos da sua história. Graças a um grande investimento, o Foz está a conseguir atrair mais jogadores jovens. A aposta na prata da casa é, de resto, a grande preocupação dos dirigentes.