A educação é a “melhor arma para prevenir os abusos dos direitos humanos”. E foi tendo esta máxima em vista que a Anne Frank House, em parceria com a Escola Superior de Educação Paula Frasinetti e a Universidade do Porto, realizaram, até esta sexta-feira, um workshop dedicado ao tema.

Alunos produzem documentários:

Já os jovens que frequentaram a sessão assumem que não pensam muito na temática, mas estão conscientes que actividades como esta podem trazer “conhecimento”. Um dos objectivos do projecto é que os alunos produzam dois documentários sobre a violação de direitos humanos no Porto. Os trabalhos vão ser apresentados publicamente em Junho.

As palavras são de Armando Borlido, que marcou presença em representação da Amnistia Internacional. Em declarações ao JPN, aponta para a importância de “falar” sobre os direitos humanos. O Embaixador da Holanda em Portugal, R.J. van Houtum, faz eco destas palavras e o papel dos jovens na sensibilização.

Também Barry van Driel, representante da Anne Frank House e coordenador do workshop, realça a urgência deste género de actividades. Olhar para o passado como um “ponto de partida” é o mote da instituição, diz.

Olhando em redor, a tortura nas prisões, a falta de liberdade de expressão e a xenofobia são alguns dos principais problemas mundiais, dizem os colaboradores da Anne Frank House que já implementaram a iniciativa nos seus países – a Turquia e a África do Sul.