No arranque da 10.ª Edição do “Porto de Emprego”, o Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, não quis perder a oportunidade de apelar aos “governantes do país” que “olhem mais para o futuro e criação de emprego e menos para a resolução imediata dos problemas”. Até porque, salienta, os números actuais de desemprego não são “culpa” das universidades e estudantes “que tudo têm feito para melhorar”.
Mais de seis mil visitantes são esperados na feira de emprego organizada pela FEP Júnior Consulting, que se realiza entre os dias 2 e 4 de Março na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP).
Para Rui Rio este evento é uma mais-valia, tanto para os jovens, como para as próprias empresas, pois proporciona “um interface entre a vida académica e a vida real”. Sobretudo, “numa altura em que, em Portugal, o emprego é uma das prioridades”, acrescenta.
Quanto ao papel da autarquia, José Costa, director da FEP, refere que a Câmara Municipal tem apoiado e reconhecido a importância que a Universidade do Porto tem para a cidade.
O responsável aponta ainda para a importância de este ser um evento realizado por iniciativa dos próprios estudantes. “A feira em si é uma manifesta evidência de que os estudantes têm capacidade de organização e que [através dela] ganham experiência”, afirma.
34 empresas nacionais e internacionais
Segundo a organização, a feira de emprego conta, tal como no ano passado, com a presença de 34 empresas, nacionais e internacionais, e o principal objectivo é superar o número de visitantes. Sofia Durão, uma das organizadoras, reconhece a falha de números oficiais relativamente ao impacto real do evento. Por isso, nesta edição, pretende-se “implementar uma forma de perceber quantos estágios foram feitos efectivamente”.
Rita Torres, estagiária do Santander Totta, é um dos exemplos que comprova o sucesso do evento. “É verdade que o ‘Porto de Emprego’ funciona porque procurei emprego aqui, encontrei-o aqui e este ano estou cá para dar oportunidade a outros”, afirma a jovem licenciada.