Manuela Moura Guedes acusou novamente António Vitorino de ter pressionado a Prisa para acabar com o “Jornal de Sexta”, que apresentava. A jornalista, presente quarta-feira na Comissão de Ética da Assembleia da República, revelou que, numa conversa que teve com Bernardo Bairrão aquando do encerramento do Jornal, o administrador da TVI afirmou que José Sócrates não tinha qualquer relação com o caso.

No entanto, Bairrão terá dito que António Vitorino estaria envolvido, através da relação do escritório do advogado com a Prisa, empresa detentora da TVI.

Moura Guedes revelou ainda que o administrador da TVI lhe confirmou que Luís Cebrian, conselheiro delegado da Prisa, concordava em pleno com o final do “Jornal de Sexta”, ao passo que Manuel Polanco, da empresa Media Capital, não se mostrava totalmente de acordo.

A edição das sextas-feiras do “Jornal Nacional” da TVI foi suspensa pela Prisa, detentora do canal, em Setembro de 2009, causando a demissão da direcção de Informação, onde se incluía Manuela Moura Guedes.