Apesar de poucos consumidores saberem da comemoração do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, todos têm uma opinião acerca do que poderia ser mudado no sector comercial português.
“Há muita coisa para mudar”, afirma Maria Antunes, defendendo que o comércio português deve sofrer algumas alterações.
Lourenço Flores diz que “mudava”, sobretudo, “a atitude dos comerciantes” no que toca ao “atendimento e ao fornecimento dos bens”. Já Raquel Teixeira refere que o “apoio às lojas de pequena dimensão” tem sido escasso e é essencial.
Cristina Santos, jurista da DECO, reconhece que deveriam ser efectuadas algumas mudanças no comércio português. Uma delas passaria por uma “maior parceria entre entidades de protecção” do consumidor, “tanto privadas como institucionais” e os comerciantes, “no sentido de garantir uma maior formação” para estes. Nesse sentido, acrescenta que a Defesa do Consumidor já tem dado “formação a empresas”.
Os “códigos de boas práticas” já são uma realidade existente, mas Cristina Santos considera que são um instrumento que pode ser melhorado. No entanto, a jurista refere que os comerciantes “tendem a actuar no mercado” cada vez mais “em conformidade com as leis”.