A disputa pela liderança do Partido Social Democrata faz-se, também, na Internet. Todos os candidatos presentes no Congresso do Partido, que decorreu durante o passado fim-de-semana, fazem questão de estar na Web e contactar com os seus seguidores.

Tendo sido o primeiro a apostar nas redes sociais, Pedro Passos Coelho é, também, o candidato que lidera na utilização da Internet. Com cerca de oito mil seguidores no Facebook (tanto na sua conta pessoal como noutras, criadas por apoiantes), tem ainda vídeos no YouTube, fotografias no Flickr e até conta o dia-a-dia da campanha através do Twitter. Tem dois sites, um da campanha e outro de divulgação do livro que lançou, e ainda está presente no sistema de feeds, em que os seus seguidores podem pedir para receber todos os conteúdos que circularem acerca do seu candidato.

Também Paulo Rangel marca presença na World Wide Web. No Facebook conta com cerca de 3800 fãs, registando 220 seguidores no Twitter. Na sua conta do Youtube, já tem onze mil visualizações de vídeos, dando ênfase ao site e blogue oficiais da candidatura. São, também, muitos os apoiantes que criam movimentos e blogues de apoio alternativos ao eurodeputado.

Apesar de presente em menos redes sociais, José Pedro Aguiar-Branco tem, também, muitos “amigos” no Facebook (aproximadamente seis mil) e cerca de cinquenta seguidores do seu Twitter. O site da candidatura, à semelhança dos anteriores candidatos, também é utilizado preferencialmente para divulgação de novidades da campanha.

Por fim, Castanheira Barros, o último candidato a entrar na corrida, é o menos digital dos quatros social-democratas. Com cerca de 600 amigos no Facebook e apenas quatro seguidores no Twitter, o seu site é o menos actual de todos. Porém, é o candidato que mais importância confere ao blogue.

Não tendo as demais candidaturas correspondido à solicitação do Parlamento Global, o responsável colaborador da campanha online de Paulo Rangel, Nuno Gouveia, explica que a aposta nas redes sociais se deve à possibilidade de “contacto directo com os militantes e simpatizantes”. “A aposta em envolvê-los directamente nesta campanha é um dos objectivos desta campanha digital”, afirma Nuno Gouveira. “Através destas redes”, acrescenta, “as pessoas podem participar na campanha, oferecendo-se como voluntárias”.

Artigo corrigido às 11h20 de 16 de Março de 2010